Objetivo:
Desenvolver uma animação com um modelo previamente configurado.
O roteiro ficou em aberto, mas o argumento é baseado na situação:
- O gari (ou algum outro personagem de sua escolha) encontra uma máquina de venda automática.
- Insere dinheiro, mas a máquina não retorna o produto desejado.
- Final aberto.
Um dos objetivos paralelos era utilizar na prática um modelo preparado (envelopado e rigado) por cada aluno em um exercício anterior. Isso é realmente interessante, pois é uma boa oportunidade de se certificar que o setup está coerente e os controladores estão fáceis de utilizar.
Gari, o personagem:
Aviso de trapaça: Digamos que eu não sou o exemplo vivo de assiduidade, então é previsível que o rig de meu “gari” estava (muito) atrasado. Assim, simplesmente me “apropriei indevidamente” de um gari pré-rigado que estava perdido no diretório da rede (ops, era segredo).
Sim, isso me poupou um bom tempo posicionando bones, e relacionando link parameters, mas ao mesmo tempo me custou umas boas horas tentando entender a configuração e adaptando-o para uma forma que eu saberia lidar, afinal, não faço a mínima ideia de como mexer com “animation mixer”.
Um toque adicional foi incluir no bone da cabeça, um constrain de direção para um “nulo”, que vai definir para onde o personagem estará olhando.
Cenário:
Não é um requisito explícito, mas em se tratando de um trabalho sem cor e sem som, o aspecto visual se torna muito importante. Assim, vale a pena investir nos elementos de apoio que ajudam a preencher a cena.
Apesar de parecer complexo, os elementos de cenário não passam de um conjunto de extrusões e caixas de tamanhos variados.
A máquina:
Diferente do boné, da moeda e dos outros elementos, a máquina, por outro lado, precisava de um detalhamento melhor, afinal, trata-se do ator coadjuvante, que por causa do roteiro, precisava de uma malha maleável para permitir a deformação perto do final.
Produção
Após uma deprimente madrugada puxando controladores e marcando keyframes, o roteiro e a animação básica do personagem ficou pronta.
Como no trabalho anterior (“Adultério”), a preferência foi primeiro animar o personagem, para depois lidar com a câmera. Além de não achar nada prático ficar constantemente alternando entre câmera e personagem, acho que isso facilita muito na marcação do roteiro.
Terminado também os enquadramentos de câmeras, era hora de investir mais um pouco nos detalhes divertidos:
- Boné vermelho: Efeito à “Lista de Schindler”, ajuda a firmar que aquilo que a máquina cospe no final é sem dúvidas o “boné”.
- A bola de feno: Tem coisa melhor para mostrar morosidade e a passagem do tempo?
Por fim, pessoalmente penso que o resultado ficou muito bom. E sim, sinto muito orgulho desta ideia.
Tempo total de trabalho:
aprox. 12hs, ao longo de 3 dias.
PS.: Como aparentemente é também um exercício tradicional no curso, acredito que não seja tão difícil encontrar outras versões do “Gari” pela internet afora.
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